Patricia Stanquevisch

Hoje de manhã estava pensando que fazia tempo que eu não tinha assunto para escrever. Mas o assunto veio e, como sempre, partindo do meu coração.

Para chegar no objetivo deste assunto, vou precisar contar uma história. 

Há 3 anos atrás, 2012, eu ouvi uma mensagem clara de que tudo estava mudando no meu mundo. Nós estávamos sendo “promovidos” a planeta de quinta dimensão. Me explicaram o que aquilo significava, Me mostraram em forma de desenhos, textos e sons o que poderíamos fazer para acessá-la. Tenho o desenho e textos ainda. E os vejo em muitas iniciativas pelo mundo todo. Tudo significa o novo mundo. Como ele se reconstrói ou se resignifica. A educação, as relações, a forma como o amor se estabelece e nosso papel nisso tudo. O fim das fronteiras, dos dogmas e das amarras.

Foi muito impactante para mim. Mesmo eu sendo uma pessoa tão conectada ao coração, desde sempre, achei potente demais para eu dar conta e não entendi bem o meu papel nisso tudo. Mas coloquei como meta acessar esta tal de quinta dimensão. Eu a via e a entendia e a queria. E assim o fiz. Me purifiquei, me conectei mais às mensagens, fiz muito serviço voluntário – o que fez parte da minha purificação como ferramenta principal – e consegui aos poucos diminuir o papel do meu ego no processo da minha existência. Comecei a me perceber constante dentro do AMOR. 

Em 2013, fui para Findhorn, pela primeira vez. Lá eu me vi de vez na quinta dimensão. Entendi o que era manifestar o que eu precisava, quando eu precisava. E entendi que minha capacidade de ver as pessoas como elas realmente são, podia ser explorada em favor delas mesmas. Porque elas não se vêem como realmente são. Também entendi porque me foi dado desafio de superar limites e de viver a liberdade estando conectada ao coração. Só assim eu poderia apoiar mais pessoas a chegarem na quinta, ou qualquer outra dimensão acima da terceira, incluindo eu mesma.

Parece lindo, né ? E é. Mas junto veio a quebradeira de tudo o que eu tinha construído na terceira, óbvio. Pois era tudo ilusão. Carreira, amizades, trabalhos, relacionamentos. Tudo foi para o lixo. Acabou. Meu anjo de Findhorn foi NASCIMENTO. E assim é, desde então. Um nascimento de Patrícia para a quinta dimensão. Indescritível viver nela, mas possível de contagiar outras pessoas nesta busca pelo despertar. É um processo, que no meu caso, se faz ainda. Me vejo nela e voltando. Nela e nela. Nela e numa provável acima.

Em 2014, conheci a Laboriosa89. Ouvi pessoas falando de coisas que eu reconhecia na quinta dimensão. Cheguei a comentar com uma amiga. “Olha, a quinta dimensão em forma de casa e de pessoas. Eles já sabem também, como eu” . Ela ria de mim, pois estava na busca e não conseguia entender o que eu dizia, mas ao mesmo tempo ela sabia que eu tinha razão. No final as pessoas sabem que eu sei do que estou falando, por mais maluco que pareça. Às vezes demora para entender, mas um dias elas entendem. Era mesmo. Um protótipo de quinta dimensão. Um ano e meio atrás aconteceu este encontro. Eu e Laboriosa89 e tudo o que veio junto dela.

E ontem, fez um ano que eu, no Rio de Janeiro, tive um aviso. Aviso de que ela, a Laboriosa89 acabaria. Um ano que eu fui avisada também: “Há outro caminho para você seguir. Mas só você pode escolher”.  Eu escolhi me manter naquele que estava se apresentando. E o feedback do Universo está se revelando em relação à esta escolha. 

Este caminho que escolhi me ensinou sobre me abrir para a Rede, principalmente. Outros aprendizados, claro, surgiram, mas o que é relevante agora é a minha relação com a Rede. Eu que tinha um facebook restrito, alterei para público. Instagram, twitter idem. Tudo o que era restrito, aprendi a abrir. E a me assumir perante a Rede toda. Não só pedaços dela. Colaboração eu já conhecia, estava em mim desde sempre. E de uma outra forma. Parece que para muita gente ela está ligada à troca. Para mim ela era e é puro amor. A forma de nos encontrarmos em nós mesmos com o outro, que também é nossa parte. Esta já era eu. Mas colocar isso para atuar em Rede, foi meu aprendizado maior a partir deste um ano atrás. Liberei em mim a necessidade do grupo, mas mantive o amor dos laços fortes, que, na verdade, comigo é muito fácil acontecer. Laço fraco logo vira forte. É uma faceta minha, por amor, acolher na minha vida cada SER. Afinal, este SER sou eu. E percebo que isso faz crescer o número de Laços Fortes, porque estas pessoas reconhecem o AMOR em mim. Absolutamente tudo isso tem a ver com o coração. 

Para organizar, galera. Fiz UMA escolha pela mente. Segui UM caminho. Mas outras escolhas continuaram sendo pelo coração. Inclui acolher todos os seres que chegavam a mim e olhar tudo, sempre, sem exclusividade, com AMOR. Mas a UMA pela mente é a importante neste texto. Pois ela define uma decisão hoje…. Calma, não seja curiosa(o)… Tá chegando a revelação, mas falta texto ainda.

Daí você vai me dizer que aprendeu em algum lugar que toda experiência é a que vale.  Eu digo, em partes. Toda experiência é uma escolha nossa para o UNO aprender a partir de nós. Senão seríamos meros marionetes. Né ? Escolher pelo coração é a experiência que precisamos passar para que nossa intenção de vida seja vivida para valer. Nossa mente organiza. E os dois viverão bem para sempre, quando assim é. 

Neste caso, escolhi pela mente. Alguém me sugeriu que eu estava enganada quanto ao coração. Que era medo. Naninanão. Era ele sim. E eu me dei mal. Como me enganei ? Fui pelo ego. Não vale aqui detalhar como foi. O importante é revelar que usei a mente, não o coração que me mostrava que eu podia fazer diferente e que eu estava seduzida. Muito claro hoje que o ego estava seduzido por uma perspectiva do ponto de vista dele.  Logo volto aqui nesta história, pois ela tem a ver com a parte principal de tudo.

Entendam. Eu sempre vivi conectada ao coração. Não fiz nada obrigada na vida. Pai, mãe, escola, marido, dinheiro, ninguém jamais conseguiu me obrigar a SER o que eu não SERIA. Só meu coração me guiou, na vida. Ele vibrava e eu ia. Ele me mostrava perigo e eu desviava. E vou contar o que fazia este coração vibrar:

  • superar a mim mesma,
  • a música que me elevava a vibração e assim, de novo, eu me superava.
  • A natureza que me desafiava por ser tão perfeita. Eu não entendia como era tão perfeita e eu imperfeita. A natureza me fazia vibrar o coração.
  • Pessoas incríveis me faziam vibrar. Coisas simples, mas incríveis !! No meu youtube pessoal tem alguns vídeos na playlist de pessoas incríveis que faziam vibrar meu coração. 

Percebam uma sutileza na lista acima. Tudo no pretérito.

Tá… segui a mente por um caminho, mas o coração ainda estava me guiando em outros. E por ele criei o Destino Colaborativo e tudo foi absolutamente intuitivo nele. Não parei para desenhar nada. Só passei a confiar nesta Inteligência e deixar fluir. Ir para Findhorn colaborativamente era mais do que arrecadar dinheiro, para mim. Eu enxergava o poder do AMOR nele. Bah… quem será que além de mim enxergou ? Não sei mesmo. Cada pessoinha que superou o medo da escassez me fez ver o AMOR. Cada tripulante que abriu mão de receber o ressarcimento dos valores que pagou, pelo coração (não para fugir do compromisso de colaborar) me fez ver o AMOR. Cada ser humano que apareceu no grupo doando seu tempo, seu espaço, seu trabalho, só por pura conexão ao TODO, me fez ver o AMOR. Cada pessoa que trabalhou sem esperar gratificação pessoal, me fez ver o AMOR. Cada pessoa que assumiu seus medos, suas sombras e olhou de frente para valer, na REDE e em nome dela, me fez ver o AMOR. Meu inbox mostrando a reverberação da abundância do AMOR me fez vez o próprio AMOR. 

Pouco parece. Pouco mesmo. Porque tem muito ainda. Quando voltamos, onde ficou o AMOR ? Sumiu ? O ego comeu ? A dor escondeu  ? O processo mordeu ? Escassez voltou. O medo se instalou. Impressionante, né ? Mas o AMOR não sumiu não. Ele não some. É uma percepção ilusória. Eu o vejo. Calmo e tranquilo aguardando o ego ser integrado em seu devido lugar. 

Mas eu, olhando daqui para o AMOR, entendi que lá naquele um ano atrás, eu poderia ter escolhido outro caminho. Porque eu já estava acessando à quinta dimensão. Já sabia manifestar o que eu precisava. O Destino Colaborativo seria manifestado de qualquer forma. Mas numa outra plataforma de vida ou até por outra pessoa. O Campo de Possibilidades não foi inventado pelo facebook. Os pássaros do Murmuration não precisam do facebook para fazer o que fazem. Nem a natureza. Não é uma crítica ao facebook. De forma alguma. Ele está nos ensinando muita coisa. (até sobre telepatia – sabia? ) Só estou dizendo que se eu escolhesse o outro caminho que estava sendo oferecido em 2014, o Campo de Possibilidades seria apresentado a mim só que com uma enorme diferença: a partir da minha conexão com o coração. Porque em 2013 eu já havia acessado o principal: a mim mesma. E ele, o CAMPÃO de possibilidades, será/é apresentado a VOCÊ, a VOCÊ e a VOCÊ. Ahhh, e a VOCÊ, também. Não é privilégio de ninguém que está conectado a um grupo, uma plataforma. Mas a TODOS. Nem vou dizer TODOS OS SERES HUMANOS, pq não é. É a TODOS = UNIVERSO. Estou neste momento retirando a palavra NÓS do meu dicionário de REDE. NÓS para mim são amarras. Amarras não me representam, porque OBSTRUEM. O TODO me representa porque é LIVRE.

Daí chego no dia de hoje. No motivo/assunto deste texto. Por escolher pela mente, no final de 2014, no final do ano, meu coração parou de vibrar. É!  Sei exatamente o dia. Desde então, ele não vibra mais. Nem as músicas, nem as árvores, nem qualquer pessoa incrível que eu perceba faz meu coração vibrar. Aquela vibração que trás alegria, sabem ? Aquela que me conduzia a algo super na minha vida. Aquela que me mostrava o novo desafio para uma nova experiência com minha intenção de vida. No more. Never more. 

E eu seria uma hipócrita se eu não contasse isso para A REDE. Não sou hipócrita. Sou íntegra, espontânea e autêntica em assumir que usei minha mente, rejeitando os avisos do meu coração, por puro ato egóico e isso fez com que ele parasse de vibrar. (ah, vou avisar. Terapeutas, não tentem me salvar. Por favor !! Com nenhuma ferramenta. Não quero ser salva. Quero entender por mim como superar a falta de vibração do meu coração. O que é um paradoxo, pq se minha intenção de vida é superar limites e eu detecto a superação pelo coração vibrar, como eu faço o contato com a intenção se ele não vibra? – Na verdade eu sei a resposta. Ela estará lá no final do texto.

Antes de aparecerem comentários, vou listar todos os que ouvi, tá ? Para vocês não serem repetitivos:

“mas seus filhos, eles são tudo na vida. Eles fazem vibrar.” – GENTEM…. ISSO É ILUSÃO. NÃO VOU NEM EXPLORAR.

“mas o Destino Colaborativo? É tão maravilhoso, como assim ele não faz seu coração vibrar ?” O DESTINO COLABORATIVO NÃO É MEU. NÃO SOU EU. E ELE NÃO ME FAZ VIBRAR. 

“mas você é tão incrível, forte, especial, anjo, evoluída, salvadora do mundo, amor encarnada, guru, mestre, yoda”  CARAS…. sinto informar, mas nenhum rótulo NUNCA me fez vibrar. 

“seu ego acha que seu coração não vibra. Só isso. Olha seu ego de fora, que o coração vai vibrar”. Ó. Sem comentários.

Pessoas…. 50 anos. Esta é minha idade. Eu sei, desde que nasci, o que significa o coração vibrar. No meu corpo. Como sensação física e de alegria e de muito mais do que se pode imaginar. Eu agradeço as tentativas MENTAIS de fazer com que ele vibre. Mas não funciona assim. Christine Day (sim, falei com ela sobre isso, claro… se falo para o Mark Zukrberg pq não falaria com a C. Day – e sim, ela me respondeu, diferentemente do Mark, que nunca me responde). diz que é isso mesmo. Eu sei do que estou falando. 

Ó, de novo. Coração não vibrar não significa que eu não consiga acessá-lo e segui-lo. Não é isso. Eu mantenho a conexão. Continuo manifestando o que preciso, pelo coração, numa frequência de quinta. Ele me fala tudo o que preciso seguir. E já me contou hoje meu próximo passo. É dele que vim falar aqui. 

Estou me retirando da interação no facebook. E isso é como no crowdfunding. Com pequenas doses e metas. 

Como muitos sabem, a partir de sábado estarei no Jogo Planetário. E vai ser uma primeira semana fora do facebook. Não sei como será lá. Por quais processos passarei em nível pessoal. E vou respeitar este tempo kairós. De deixar fluir, organicamente. Sem me forçar. Pode ser que no dia 19 eu volte. Com o coração vibrando. Que aconteça realmente uma Transformação. Se não acontecer nada neste nível, vou continuar retirada do facebook. Até este coração que vibrou a vida toda fazer isso de novo.Tudo o que me manteve até agora, desde que ele parou de vibrar, foi uma coisa diferente do CONFIAR. Foi Esperança. Foi condescendência comigo mesma. Foi uma auto-ilusão ainda ligada ao caminho escolhido. E se eu mantiver isso, estarei contra o que eu SEMPRE discurso. Não fazer coisas pelo automatismo. Ou pela expectativa de um resultado. O resultado não se conhece. Viva o agora do coração. O resultado é o que você não controla. 

Uma pessoa, ligada a esta minha escolha do caminho da mente me disse há pouco tempo que eu não sabia meu lugar no mundo. Vou te responder aqui agora, tá ? Porque isso ficou na minha cabeça até hoje. Sei sim. Meu lugar no mundo é onde estou pelo meu coração. E foi só neste deslize que saí do meu lugar no mundo. Uma derrapada uma vez na vida, vale, você não acha ? 

Isso não é um abandono. De nada nem de ninguém. É uma retirada. Justamente porque estou plenamente no MEU LUGAR NO MUNDO – no CORAÇÃO. E ele diz que preciso olhar as coisas de um novo ângulo. De um novo lugar. Com novas pessoas. Numa nova plataforma. Numa nova dimensão. 

A viagem da Amazônia continua a pleno vapor. Assim como a de Findhorn. Assim como a Casa QG Destino.  Pensem nisso, inclusive, como um exercício pessoal. O Destino não sou eu. Ele é TODOS. E minha interação só está se retirando do Facebook. Não me desconectando dos Laços. E nem me fechando para chegarem novos laços. Como eu disse, o Campo vem até mim, independentemente das estatísticas de N x N – 1… ou coisa assim (de verdade, nunca sei esta fórmula).

O que sei de muito importante nisso. A Abundância está em todos. É só olhar com cuidado cada parte do seu corpo. Ela não precisa de mais nada que não seja VOCÊ ESCOLHER ISSO. E como escolher:  pelo CORAÇÃO. E como escolher pelo coração se minha mente não pára de tagarelar: SE PURIFICAR, COM MELHORES ESCOLHAS PESSOAIS, NÃO EGÓICAS; MEDITAR (sem terrorismo); EXPERIMENTAR LARGAR TUDO, TUDO O QUE FAZ SUA MENTE FICAR LIGADONA. INCLUSIVE COISAS QUE PARECEM SER MARAVILHOSAS PARA VOCÊ HOJE. Presta atenção nisso. No que agita sua mente.

Ahhhh, o que prometi. Eu sei a resposta de como fazer meu coração voltar a vibrar: Na quinta dimensão eu não preciso da intenção para ele vibrar. Só preciso me conectar com ela e manifestar e expandir o Espaço em que ele está. A grande mudança está aí. Hummm… Heim ? Por esta vocês não esperavam. Se quiserem fazer isso, podem contar comigo. Qualquer outra coisa que estimule o seu Mental e mais crenças em vocês, não posso ajudar.

E para fechar. Eu também decido tudo isso, porque (apesar de honrar sua humanidade egóica) não tenho COMPROMISSO com SEU EGO. EU tenho COMPROMISSO com sua SUA PARTE LEGÍTIMA DO UNO. Isso é parte da minha intenção de vida. 

Com amor !

Você me encontra aqui: patriciaststan@gmail.com 

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